Brasil - Edifício Vila Mariana

XVI
Bienal
Española de
Arquitectura
y Urbanismo

Somos la arquitectura

que vivimos


Me-dio Pla-zo

XIII
Bienal
Iberoamericana
de Arquitectura
y Urbanismo

Somos la arquitectura

que vivimos


Comisariado

17ª
Bienal de
Arquitectura
de Venecia
Pabellón Español

 

Uncertainty


Inauguración

Edifício Vila Mariana

 




 

Nombre de la propuesta

Edifício Vila Mariana

Emplazamiento

São Paulo, SP.

País

Brasil

Resumen

Numa metrópole como São Paulo, o endereço representa grande parte das qualidades associadas à moradia. A Vila Mariana é um bairro onde o uso misto garante a vivacidade das atividades cotidianas, é servido de infraestrutura de transporte público, comércio, lazer. O terreno situa-se no espigão central, parte alta da cidade. O lote está envolto por edifícios altos que geram algumas frestas. O esquema proposto partiu de uma estrutura capaz de alternar as direções de abertura dos apartamentos, garantindo as melhores orientações para todos: vistas, aeração e insolação. Essa estratégia pode ser imaginada como sistêmica numa metrópole cujo modelo atual são torres isoladas em seus pequenos lotes, formando um gigante paliteiro. Essa implantação respeita vizinhos, pois preserva distâncias adequadas entre apartamentos. Na prática, é uma operação contrária aos projetos genéricos carimbados em qualquer terreno, indiscriminadamente. O edifício se acomoda ao lote com declividades nos dois sentidos. A diferença de nível na rua (mais de dois metros de uma divisa à outra) favorece acesso aos dois subsolos de estacionamentos, com pouca movimentação de terra. Um nível acima, localiza-se o andar livre com salão de festas, lavanderia coletiva e ginástica, que em sua cobertura abriga ainda piscina e solário. Assim, esse escalonamento resulta numa construção que amplia as áreas comuns, respeita a topografia original e as construções vizinhas. O recuo frontal exigido pela legislação urbanística foi incorporado como um jardim que se oferece à cidade. O volume de 12 andares se dobra quando chega ao térreo e a própria construção estabelece o limite entre os espaços restritos aos moradores e à calçada. O outro bloco que conforma a volumetria final possui um andar a menos, e está um pouco recuado com relação à rua. As duas torres são afastadas pela circulação de acesso às unidades, o local de espera dos elevadores. Configura-se como uma passagem aberta à cidade, com luz e ar. O andar típico possui quatro apartamentos de 44,00m2 e um apartamento maior com 67,00m2. As áreas internas se ampliam através de grandes varandas, protegidas por painéis translúcidos de enrolar, para controle da incidência de sol, ventos e chuva. Todas as unidades de cobertura têm acesso a um solário, através de suas varandas. A construção é em concreto armado aparente, executado com formas metálicas deslizantes, um andar a cada duas semanas. Estrutura, acabamento, volumetria e expressão, concentrados nesse sistema construtivo. Os demais materiais foram pensados a partir de suas qualidades: forros em placas de madeira, painéis internos em gesso (para eficiência termo-acústica) e vidro em toda a face que se abre às varandas. Este edifício, projetado para o mercado imobiliário, procura se implantar na cidade como regra, não exceção.

Autor/autores

cristiane muniz, fábio valentim, fernanda barbara, fernando viégas

Colaboradores

eduardo martorelli, hugo bellini, igor cortinove, marta onofre, paula saito, pedro domingues silva, ana julia chiozza, luisa cleaver, marie lartigue, thiago benucci, julia jabur zemella (colaboradores una). felipe de gerone, beatriz bertho (equipe huma)

Fechas de la propuesta

  • Fecha de proyecto:2012-04-10
  • Fecha de comienzo de obra:2014-07-15
  • Fecha de fin de obra:2015-12-19

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