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CNG104

Casa na Gávea: Um pavilhão na Mata Atlântica

Emplazamiento: Rua Major Rubens Vaz 722, Gávea, Rio de Janeiro, Brasil - Brasil

Fecha de finalización:01-05-2023

Tipo de obra: Ampliación, reforma o rehabilitación

Uso/s: ["Residencial"]

Dimensión: 350 M2

DATOS DEL EQUIPO

Autor/es: Grua (Caio Calafate, Pedro Varella, André Cavendish e Antonio Machado)

Promotor/es, cliente/es: Rodrigo e Daniela

Equipos técnicos: Projeto Estrutural: Pompei Engenharia Projeto de iluminação: Diana Joels Projeto de Paisagismo: Wabi-sabi Atelier Empresa construtora: CMN Engenharia

Empresa constructora: CMN Engenharia

Créditos fotográficos: Pedro Kok

ARCHIVOS

Panel de la propuesta: Descarga el panel (pdf)

Vídeo :Accede al vídeo

MEMORIA

A cidade do Rio de Janeiro possui uma das maiores florestas urbanas de todo o mundo, a Floresta da Tijuca, onde floresce a Mata Atlântica, com 95km2. Esta floresta é uma das maiores forças da paisagem da cidade. O projeto da Casa na Gávea ocupa um platô bordeado por um trecho desta Mata Atlântica. Esse pequeno espaço de convívio define-se através da implantação de muros de concreto ciclópico, que organizam áreas de permanência. A ocupação do projeto cumpre a demanda de criar um espaço para cozinhar e comer aberto-coberto, uma pequena sala de estar e uma praça ao ar livre. Tomamos emprestado o uso do ciclópico como repertório abundante no terreno, mas também em partes da cidade do Rio de Janeiro, em especial aqueles que contêm cortes nos terrenos por onde passam passeios urbanos em meio à floresta. Esbeltas linhas de perfil metálico os conectam e permitem o assentamento de lâminas de concreto que desenham a sombra no espaço, com o auxílio da vegetação local. O projeto busca criar espaços cobertos-abertos por onde o ar pode circular livremente, gerando sombra por debaixo das lajes. Por sua vez, essas lâminas horizontais formam grandes beirais que protegem os vidros, quando existem. Esta obra tem como princípio a criação de um espaço que se relaciona visualmente com a natureza à sua volta, reforçando a potência visual da mata. Os muros ciclópicos, que definem a implantação do conjunto, são elementos que já existiam no terreno, e são muito comuns neste tipo de sítio. As vigas metálicas, apoiadas sobre os muros, definem algumas visuais que marcam quadros na vista da Floresta. Buscamos usar materiais que minimizassem o impacto ambiental, evitando ao máximo o uso de produtos industrializados ou químicos. O concreto ciclópico tem a pedra em médio formato como elemento principal, carecendo de armações metálicas para se estruturar. Estamos muito interessados em pensar na maneira como os muros tocam o solo, mas também como se relacionam com o céu. Há uma ideia de diluição das paredes que reflete em uma explosão da ideia de um objeto fechado, inclusive programaticamente. O desenho tensiona o peso dos muros com a leveza das vigas e lajes.

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