BEP101
Biofábrica em Papucaia
Emplazamiento: RUA GLEBA RIBEIRA, LOTE 56 - PAPUCAIA - CACHOEIRA DE MACACU, RIO DE JANEIRO, BRASIL - Brasil
Fecha de finalización:20-07-2023
Tipo de obra: Obra nueva
Uso/s: ["Industrial"]
Dimensión: 400 M2
DATOS DEL EQUIPO
Autor/es: Grua (Caio Calafate, Pedro Varella, André Cavendish, Ingrid Colares e Igor Machado)
Promotor/es, cliente/es: Let´s Fly
Equipos técnicos: Projeto Estrutural: Pompei Engenharia Projeto de instalações: Complementare Projeto de Ar Condicionado: Edson Tito Consultoria de iluminação: Diana Joels (concepdual) gestão de projetos: André Uchino
Empresa constructora: Oziel e Alberto
Créditos fotográficos: Federico Cairoli
ARCHIVOS
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MEMORIA
A Biofábrica Let’sFly está localizada no município de Cachoeira de Macacu, zona rural do Rio de Janeiro, região com forte presença de indústrias de baixo impacto ambiental. O território está localizado no sopé do conjunto de montanhas que formam a Serra dos Órgãos, próximo ao rio Macacu, numa região pantanosa cuja diferença de temperatura entre o dia e a noite pode chegar a 20° C. Trata-se de uma indústria que produz uma forma inovadora de biofertilizante e proteína através do processamento da larva da mosca Soldado Negro (Black Soldier Fly). O método de produção é extremamente econômico no uso de água e energia, além de ocupar uma fração da área utilizada para outras formas de produção de proteína mais convencionais, como plantação de monocultura de soja ou criação de bovinos. O projeto arquitetônico foi norteado pela estratégia de implementação de dois sistemas estruturais autônomos. O primeiro define uma plataforma elevada de 400m2, onde está instalada uma grande cobertura apoiada em uma estrutura metálica organizada em módulos estruturais de 4x6m, formando uma única inclinação de 23° para norte, ideal para captação de energia solar. A elevação da cobertura permite ainda a criação de espaços de pé-direito duplo para instalação de estantes necessárias à produção da Biofábrica. O Segundo sistema é composto por fechamentos externos e internos em blocos de concreto e lajes pré-moldadas autoportantes, que se adaptam às necessidades específicas de cada área produtiva. O desnível entre as estruturas primária e secundária gera uma elevada inércia térmica dos espaços interiores - fundamental para a atividade produtiva e para economia dos recursos necessários à climatização dos espaços de produção, além da instalação do piso técnico com equipamentos de ar condicionado e tanques de água. A fina camada de telhas de galvalume também protege as superfícies expostas ao sol da tarde, garantindo a estabilidade de temperatura necessária nos espaços de produção. A separação entre os tipos de estrutura permite que a planta mude ao longo do tempo (mas também durante o processo de projeto) em função dos imperativos técnicos de produção.